quarta-feira, março 19, 2008

comer, beber, dormir e sonhar

Comi um bocado da massa. Os camarões estavam descascados e não feriram qualquer tipo de susceptibilidade. À tarde, enquanto pintava um canguru, apeteceu-me uma bifana do Sr. Júlio. Foi a Sra. Elisa, sua mulher, que a preparou e embrulhou amorosamente em papel vegetal. Regressei ao atelier e fiz um macaco a tinta da china que me começou a cheirar a cominhos da bifana. Abri à tesourada uma mini na tentativa de refrescar o desenho e as especiarias. Concluí que um abre cápsulas é fundamental em qualquer casa ou sítio de trabalho. Antes do jantar, a minha irmã preparou-me umas tostinhas com sardinhas oriundas das rias gallegas e quando cheguei a casa do me pai vi arroz de polvo na mesa. Sonhei com hipermercados, pareceu-me mau sinal. Preferia o mercado de peixe.
Devorei ao pequeno almoço - como de costume - três tangerinas biológicas que me tornam numa pessoa mais feliz e saudável. Almocei em casa da minha madrinha, que já não via há muito tempo, arroz de feijão com bifinhos de porco. A sopa de agriões estava óptima e sabia a antigo. No final ofereceu-me amêndoas coloridas e um ovo de chocolate. Estou com sede. Decidi fazer um chá japonês. Não percebo a gente que não admite que somos selvagens.

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