terça-feira, fevereiro 19, 2008

não se deve matar só porque é barato.

Já sabia que havia baratas na cozinha da minha avó. Mas ainda não percebi se me incomodam ou não.
Há uns anos houve uma praga gigante e a gente teve toda que fugir lá de casa que nem medricas asseados. Coitadinha da minha avó, acho que não tem idade para pegar no "necessaire" por causa de uma colónia de insectos, mas teve que ser. Pelos vistos dizem que são porcalhonas. A mim não me metem grande nojo, nem sequer as tento matar a meio da noite quando me levanto cheio de sede e as vejo que nem domingueiras a passearem-se pelos balcões. Depois, mal acendo a luz, transformam-se em pequenas vanessas fernandes frenéticas. Curto observar a metamorfose.
Não sei que faça com elas, mas irrita-me serem "baratas". Acho o nome pejorativo. Como se fossem pouco caras, vulgares, a verdadeira pechincha que Deus criou, os saldos Outono-Inverno da Natureza.

2 comentários:

Stuck @ Zero disse...

se não te metem grande nojo é porque nunca viste uma barata de 10 cm vermelha e amarela a subir-te pelas calças. ai que asco só de pensar! desatei aos berros no jardim da minha casa em timor, arranquei as calças de trespasse em 2 segundos e fiquei a saltitar de nojo em cuecas.

António A. Antunes disse...

eu também não as matava. somos mesmo boas pessoas, mary.