sexta-feira, maio 08, 2009

manguemo-nos enquanto levantas os olhos

Apareceu uma nova versão do Roberto de limão. Desta vez não bebe latas de ice-tea assim seguidinhas. É mais inteligente: comprou um pacote daqueles grandes do mini-preço. De manga. Já foi ao supermercado 3 vezes. Abro-lhe a porta com um sorriso digno de quem não se importava (ainda que me importe) de partilhar o pacote ao fim da tarde no jardim. Ele baixa a cabeça, eu baixo com ele de forma a vermos os dois a mesma coisa. Não lhe sei o nome, devia saber. Não lhe posso tratar pelo nome, devia tratar. Mas, digamos que, para este nível precário de conhecimento, saber o nome de alguém é retirar-lhe todas as características que se estão a formar. Não me posso dar ao luxo de aceitar tareias violentas naquilo que ainda me resta de imaginação. De tanto a salgar, acabou por ficar seca - a pobre.

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